Title: A Morte de D. Ignez de Castro
Author: Manuel Maria Barbosa du Bocage
Luís de Camões
Release date: October 20, 2007 [eBook #23110]
Language: Portuguese
Original publication: Lisboa: Typographia Rollandiana, 1824
Credits: Produced by Tiago Tejo
Produced by Tiago Tejo
1824.
Com a licença da Meza do Desembargo do Paço.
As Filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo, chorando, memoráraõ.
Camões, Lusiad. Cant. 3.
Da miseranda Ignez o caso triste,
Nos tristes sons que a magoa desafina,
Envia o terno Elmano á terna Ulina,
Em cujos olhos seu prazer consiste.
Paixaõ que se a sentir naõ lhe resiste
Nem nos brutos certões Alma ferina,
Belleza funestou quasi divina,
De que a memoria em lagrimas existe.
Lê, suspira, meu Bem, vendo hum composto
De raras perfeições aniquilado
Por maõs do Crime, á Natureza opposto.
Tu és cópia de Ignez, encanto amado,
Tu tens seu coraçaõ, tu tens seu rosto…
Ah! Defendaõ-te os Ceos de ter seu Fado.
Longe do caro Esposo Ignez formosa
Na margem do Mondego,
As amorosas faces aljofrava
De mavioso pranto.
Os melindrosos, candidos Penhores
Do Thálamo furtivo,
Os Filhinhos gentís, imagem della,
No regaço da Mãi serenos gozaõ
O somno da Innocencia.
Côro subtil de alígeros Favónios,
Que os ares embrandece,
Ora enlevado afaga
Com as plumas azues o Par mimoso,
Ora, sôlto, inquieto
Em léda travessurá, em doce brinco,
Pela Amante saudosa,
Pelos tenros Meninos se reparte,
E com ténue murmúrio vai prender-se
Das aureas tranças nos anneis brilhantes.
Primavera louçãa, Quadra macia
Da ternuia, e das flores,
Que á bella Natureza o seio esmaltas,
Que no prazer de Amor ao Mundo apuras
O prazer da existencia,
Tu de Ignez lacrimosa
As mágoas naõ distrahes com teus encantos.
Debalde o Rouxinol, cantor de amores,
Nos versos naturaes os sons varía,
O límpido Mondego em vaõ serpêa
C'um benigno susurro, entre boninas
De lustroso matiz, almo perfume;
Em vaõ se doira o Sol de luz mais viva,
Os Ceos de mais pureza em vaõ se adornaõ
Por divertir-te, ó Castro:
Objectos de alegria Amor enjoaõ
Se Amor he desgraçado.
A meiga voz dos zephyros, do rio
Naõ te convida o somno:
Só de já fatigada
Na luta de amargosos pensamentos,
Cerras, misera, os olhos;
Maõ naõ ha para ti, para os Amantes
Somno plácido, e mudo;
Naõ dorme a fantasia, Amor naõ dorme:
Ou gratas illusões, ou negros sonhos
Assomando na idéa, espertaõ, rompem
O silencio da Morte.
Ah! Que fausta Visaõ de Ignez se apossa!
Que scena, que espectaculo assombroso
A paixaõ lhe afigura aos olhos d'alma!
Em marmóreo salaõ de altas columnas
A Sólio magestoso, e rutilante
Junto ao regio Amador se crê subida;
Graças de neve a púrpura lhe envolve,
Pende augusto Docel do tecto de oiro;
Rico Diadema de radioso esmalte
Lhe cobre as tranças, mais formosas que elle;
Nos luzentes degráos do Throno excelso
Pompósos Cortezãos o orgulho acurvaõ;
A Lisonja sagaz lhe adoça os lábios,
O Monstro da Politica se aterra,
E se Ignez perseguia, Ignez adora.
Ella escuta os extremos,
Os vivas populares, vê o Amante
Nos olhos estudar-lhe as leis que dicta;
O prazer a transporta, Amor a encanta;
Premios, dádivas mil ao Justo, ao Sábio
Magnanima confere,
Rainha esquece o que soffreo Vassalla:
De sublimes acções orna a Grandeza,
Felicita os Mortaes, do Sceptro he digna,
Impera em corações… mas Ceos! Qu'estrondo
O sonho encantador lhe desvanece!
Ignez sobresaltada
Desperta, e de repente aos olhos turvos
Da vistosa illusaõ lhe foge o quadro.
Ministros do Furor, tres vís Algozes,
De buidos punhaes a dextra armada,
Contra a bella Infeliz bramindo avançaõ.
Ella grita, ella treme, ella descóra,
Os Fructos da ternura ao seio aperta,
Invocando a piedade, os Ceos, o Amante;
Mas de marmore aos ais, de bronze ao pranto,
Á suave attracçaõ da formosura,
Vós, bruto Assassinos,
No peito lhe enterrais os ímpios ferros.
Cahe nas sombras da Morte
A Victima de Amor, lavada em sangue,
As rosas, os jasmins da face amena
Para sempre desbotaõ.
Dos olhos se lhe sóme o doce lume,
E no fatal momento
Balbucia, arquejando: "Esposo, Esposo."
Os tristes Innocentes
Á triste Mãi se abraçaõ,
E soltaõ de agonia inutil chôro.
Ao suspiro exhalado,
Final suspiro da formosa Extincta,
Os Amores acodem.
Mostra a Próle de Ignez, e a tua, ó Venus,
Igual consternaçaõ, e igual belleza:
Huns dos outros os candidos Meninos
Só nas azas differem,
(Que jazem pelo campo em mil pedaços
Carcazes de marfim, virotes de oiro)
Súbito voaõ dois do Côro alado:
Este, raivoso, a demandar vingança
No Tribunal de Jóve,
Aquelle a conduzir o infausto annuncio
Ao descuidado Amante.
Nas cem tubas da Fama o graõ desastre
Irá pelo Universo:
Haõ de chorar-te, Ignez, na Hircania os Tigres,
No torrado Certaõ da Libya féra
As Sérpes, os Leões haõ de chorar-te.
Do Mondego, que attonito recua,
Do sentido Mondego as alvas Filhas
Em tropel doloroso
Das urnas de crystal eis vem surgindo,
Eis, attentas no horror do caso infando,
Terriveis maldições dos lábios vibraõ
Aos Monstros infernaes, que vaõ fugindo.
Já crôaõ de cipreste a Malfadada,
E, arrepejando as nítidas madeixas,
Lhe urdem saudosas, lúgubres endeixas.
Tu, Eco, as decoraste,
E, cortadas dos ais, assim resoaõ
Nos côncavos penedos, que magoaõ:
Toldaõ-se os ares,
Murchaõ-se as flores:
Morrei, Amores,
Que Ignez morreo.
Misero Esposo,
Desata o pranto,
Que o teu encanto
Já naõ he teu.
Sua alma pura
Nos Ceos se encerra:
Triste da Terra
Porque a perdeo!
Contra a cruenta
Raiva ferina
Face divina
Naõ lhe valeo.
Tem rôto o seio,
Thesouro occulto,
Bárbaro insulto
Se lhe atreveo.
De dôr, e espanto
No carro de oiro
O Numen loiro
Desfaleceo.
Aves sinistras
Aqui piáraõ,
Lobos uiváraõ,
O chaõ tremeo.
Toldaõ-se os ares,
Murchaõ-se as flores:
Morrei, Amores,
Que Ignez morreo.
. . . . . . . . . .
O caso triste, e digno de memoria,
Que do sepulchro os hom[~e]es desenterra,
Aconteceo da misera, e mesquinha,
Que despois de ser morta foi Rainha.
[1] N. B. Os números das Oitavas saõ relativos ao 3.^o Canto, de que saõ extrahidas, &c.
Tu só, tu puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Déste causa á molesta morte sua,
Como se fora perfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua,
Nem com lagrimas tristes se mitiga,
He porque queres aspero, e tyrano,
Tuas aras banhar em sangue humano.
Estavas, linda Ignez, posta em socego,
De teus annos colhendo doce fruto,
Naquelle engano da alma, lédo, e cego,
Que a fortuna naõ deixa durar muito;
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus formosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando, e ás hervinhas,
O nome que no peito escripto tinhas.
Do teu Principe alli te respondiam
As lembranças que na alma lhe moravam;
Que sempre ante seus olhos te traziam,
Quando dos teus formosos se apartavam;
De noite em doces sonhos que mentiam,
De dia em pensamentos que voavam;
E quanto em fim cuidava, e quanto via,
Eram tudo memorias de alegria.
De outras bellas Senhoras, e Princezas,
Os desejados thalamos engeita;
Que tudo em fim, tu puro Amor, desprezas,
Quando hum gesto suave te sujeita.
Vendo estas namoradas estranhezas
O velho pai sisudo, que respeita
O murmurar do povo, e a phantasia
Do filho, que casar-se naõ queria:
Tirar Ignez ao Mundo determina,
Por lhe tirar o filho que tem preso;
Crendo co'o sangue só da morte indina,
Matar do firme amor o fogo acceso.
Qual furor consentio, que a espada fina,
Que pôde sustentar o grande peso
Do Furor Mauro, fosse alevantada
Contra huma fraca dama delicada!
Traziam-na os horrificos algozes
Ante o Rei, já movido a piedade,
Mas o povo com falsas e ferozes
Razões á morte crua o persuade.
Ella com tristes e piedosas vozes,
Sahidas só da mágoa, e saudade
Do seu Principe, e filhos, que deixava,
Que mais que a propria morte a magoava:
Para o Ceo crystallino alevantado
Com lagrimas os olhos piedosos;
Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
Hum dos duros ministros rigorosos:
E despois nos meninos attentando,
Que taõ queridos tinha, e taõ mimosos,
Cuja orphandade como mãi temia,
Para o avô cruel assi dizia:
Se já nas brutas feras, cuja mente
Natura fez cruel de nascimento;
E nas aves agrestes, que sómente
Nas rapinas aerias tem o intento;
Com pequenas crianças vio a gente,
Terem taõ piedoso sentimento,
Como co'a mãi de Nino já mostráram,
E co'os irmãos que Roma edificáram:
Ó tu, que t[~e]es de humano o gesto, e o peito,
(Se de humano he matar h[~u]a donzella
Fraca, e sem força, só por ter sujeito
O coraçaõ a quem soube vencella)
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o naõ t[~e]es á morte escura della:
Mova-te a piedade sua, e minha,
Pois te naõ move a culpa que naõ tinha.
E se vencendo a Maura resistencia
A morte sabes dar com fogo, e ferro;
Sabe tambem dar vida com clemencia
A quem para perdê-la naõ fez erro.
Mas se to assi merece esta innocencia,
Põe-me em perpétuo e misero desterro,
Na Scythia fria, ou lá na Libya ardente,
Onde em lagrimas viva eternamente.
Põe-me onde se use toda a feridade;
Entre leões, e tigres; e verei
Se nelles achar posso a piedade
Que entre peitos humaos naõ achei.
Alli co'o amor intrinseco, e vontade,
Naquelle por quem mouro, criarei
Estas reliquias suas que aqui viste,
Que refrigerio sejam da mãi triste.
Queria perdoar-lhe o Rei benino,
Movido das palavras que o magôam;
Mas o pertinaz povo, e seu destino,
Que desta sorte o quiz, lhe naõ perdôam.
Arrancam das espadas de aço fino,
Os que por bom tal feito alli pregôam.
Contra h[~u]a dama, ó peitos carniceiros,
Ferozes vos mostrais, e Cavalleiros?
Qual contra a linda moça Policena,
Consolaçaõ extrema da mãi velha,
Porque á sombra de Achilles a condena,
Co'o ferro o duro Pyrrho se aparelha:
Mas ella os olhos, com que o ar serena,
(Bem como paciente e mansa ovelha)
Na misera mãi postos, que endoudece,
Ao duro sacrificio se offerece:
Taes contra Ignez os brutos matadores,
No colo de alabastro, que sostinha
As obras com que amor matou de amores
Áquelle que despois a fez Rainha,
As espadas banhando, e as brancas flores,
Que ella dos olhos seus regadas tinha,
Se encarniçavam férvidos, e irosos,
No futuro castigo naõ cuidosos.
Bem puderas, ó Sol, da vista destes,
Teus raios apartar aquelle dia,
Como da seva mesa de Thyestes,
Quando os filhos por maõ de Atreo comia.
Vós, ó concavos valles, que pudestes
A voz extrema ouvir da boca fria,
O nome do seu Pedro que lhe ouvistes,
Por muito grande espaço repetistes.
Assi como a bonina, que cortada
Antes do tempo foi, candida, e bella,
Sendo das mãos lascivas maltratada,
Da menina que a trouxe na capella,
O cheiro traz perdido, e a côr murchada;
Tal está morta a pallida donzella,
Seccas do rosto as rosas, e perdida
A branca e viva côr, co'a doce vida.
As filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo chorando memoráram;
E, por memoria eterna, em fonte pura
As lagrimas choradas transformáram:
O nome lhe pozeram, que ainda dura,
Dos amores de Ignez, que alli passáram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lagrimas saõ agua, e o nome amores.
Naõ correo muito tempo que a vingança
Naõ visse Pedro das mortaes feridas;
Que em tomando de Reino a governança,
A tomou dos fugidos homicidas:
De outro Pedro cruissimo os alcança;
Que ambos imigos das humanas vidas,
O concerto fizeram duro, e injusto,
Que com Lepido, e Antonio fez Augusto.
Catalogo de alguns Livros que ha para vender nas lojas de Joaõ Henriques, na Rua Augusta N.^o 1, e de Bertrand, aos Martyres.
Poesias Ternas, e Amorosas, offerecidas a huma Senhora, por seu Author
J. N. O. dous folhetos, em 8. 1824. br. 120
Carta enviada por Swift a huma Noiva sobre a maneira de se conduzir no
Estado de Cazada, em 8. 1824 br. 60
Saudades de D. Ignez de Castro: Poema em dous Cantos; por M. de A., em 8. 1824. br. 120
Quadras Glosadas; por Francisco Manoel de Oliveira, Professor Regio de
Filosofia, na Ilha da Madeira, em 8. 1824. br. 120
Pragmatica Sancçaõ, ou Lei estabelecida por Ordem da Razaõ contra as
Parvoices dos Homens. Dada á luz pelo Zelo do Bem Commum. Terceira
Ediçaõ, em 8. 1824. br. 80
Sonetos a D. Ignez de Castro, em 8. 1824. br. 80
Magoas Amorosas de Elmano, Idilio por Manoel Maria de Barboza du
Bucage, em 8. 1824. br. 60
Contos Filosoficos para Instrucçaõ, e Recreio da Mocidade Portugueza, por Francisco Luiz Leal, Professor Regio de Filosofia, em 8. dous Vol. 1818. br. 300
Despedida de Alcino á sua Anarda; offerecida a hum seu Amigo, por
Antonio Joaquim Coelho da Souza, em 8. 1824. br. 60
Cartas de D. Ignez de Castro ao Principe D. Pedro, em 8. 1824. br. 60
Viola de Lereno: Collecçaõ das suas Cantigas, offerecidas aos seus
Amigos, outo Folhetos em 8. 1819. br. 480
O Perigo de Contrafazer as Vocações. Anecdota traduzida do Francez, em 8. 1819. br. 60
O Sacrificio Frustrado, ou a Felicidade no ultimo lance. Historia traduzida do Inglez em Lingua Portugueza. Segunda Ediçaõ, em 8. dous Vol. 1818 br. 480
A Affliçaõ Confortada: Dirigida á Virtude da Paciencia, por Joaõ
Baptista de Castro. Quarta Ediçaõ, em 8. 1818. br. 240
Compendio de Arithmetica, para uso das Primeiras Escolas, composto por *** Nova Ediçaõ, em 8. 1818. br. 240
Methodo Grammatical resumido da Lingua Portugueza, composto por Joaõ Joaquim Casimiro, Professor de Grammatica. Nova Ediçaõ, em 8. 1818. br. 240
Vestinia, e Astor, ou o Amor generoso. Conto Moral, traduzido do Francez, e acompanhado de outro pequeno Conto, que tem por titulo: Amor offendido, e vingado, em 8. 1818. br. 240
As Mulheres Célebres da Revoluçaõ Franceza, ou o Quadro Energico das
Almas Sensiveis, em 8. dous Vol. 1818. br. 360
Henrique, e Emma, Poema de Prior, imitação da Bella Brune de Chaucer.
Traduzido em Portuguez, em 8. 1818. br. 200
Elvira, Historia Instructiva, e Moral, em 8. 1817. br. 80
Arte de Conhecer os Homens, escrita em Francez pelo Abbade de Bellegarde, e traduzida em Portuguez. Nova Ediçaõ, em 8. dous Vol. 1818. br. 480
Aforismos Moraes, e Intructivos, Sentenças, Pensamentos, Bons ditos, &c. Obra util a todo o genero de pessoas, onde se achaõ documentos necessarios para a boa instrucçaõ da vida civil, e recreio honesto para toda a qualidade de pessoas. Compilados de differentes, e excellentes Authores. Nova Ediçaõ, em 8. 1818. br. 300
Breve Tratado do Jogo do Whist, que contém as leis do Jogo, e algumas regras, pelas quaes se póde conseguir o joga-lo bem, addicionado com duas computações: huma sobre as apostas em qualquer ponto do Jogo; e outra para dar a conhecer ao parceiro huma, e mais cartas. Traduzido da Lingua Ingleza, sobre a oitava Ediçaõ de Londres, na Portugueza. Segunda Ediçaõ, em 8. 1818. br. 240
Julia, Historia Instructiva, em 8. 1817. br. 100
Amor, e Probidade, Novella extrahida de hum Romance em Cartas, com o mesmo titulo em Alemaõ. Dada á luz por A. M. da C. S., em 8. 1818. br. 320
Sepultura de Lesbia, Poema em XII Prantos, por Thomaz Antonio dos
Santos e Silva. Segunda Ediçaõ, em 8. 1818. br. 240
O Escravo das Paixões, ou o Principe de Moravia, Anecdota Historica, traduzida do Francez por Francisco de Paula e Oliveira, em 8. 1818. br. 240
O Perigo das Paixões, Conto Allegorico, e Moral, para servir de Liçaõ á Mocidade, com huma Analyse sobre as Paixões Humanas. Nova Ediçaõ, em 8. 1818. br. 240
Prazeres da Imaginaçaõ, ou Quadro Recreativo, e Scientifico. Obra que contém:—Anecdotas—Factos singulares, e caracteristicos—Historietas— Lembranças felizes—Repentes Engenhosos—Moralidades—Usos, e Costumes de Póvos—Sentenças—Antiguidades—Modelos de Eloquencia—Curiosidades Scientificas—Contos para rir—Proezas Militares—Origem de muitos Inventos, &c. &c. Tudo extrahido de diversos Authores tanto antigos como modernos. 4 Vol. em 8. 1818. br. 1200